sexta-feira, 23 de julho de 2010

Escrever um texto sobre: Fama instantânea


A regra mais básica do mundo é: “O ônus sempre vem com o bônus”.

Os dias passam, e cada vez mais alguns seres racionais se vendem por uma chance em horário nobre, independente da notícia: mulher que engravidou de cantor Sertanejo, homem que descobriu traição e postou no twitter, BIG BROTHER!

Na maioria das vezes o sucesso é tão estrondoso, quanto passageiro. Ao invés de batalhar, e se matar, e dar o máximo de si, as criaturas que sonham em aparecer nas capas das revistas, investem mais numa notícia bombástica, do que numa notícia que os segure por muito tempo na mídia. Óbvio, o motivo é aparecer, não importa sendo o quê.

Então o programa acabou, você não aparece mais na TV, os patrocinadores mandaram você pastar, você pergunta a alguma pessoa na rua se ela te reconhece, ela diz: “Não foi você que se esbarrou comigo no ônibus?”

Depois do esquecimento começam as tentativas - na maioria das vezes frustradas - de voltar pra o show cruel buzziness. Humilhação e apelação fazem o cardápio de vários programas que se aproveitam disso.

Para ser famoso, tem que ser centrado, e manter os pés no chão, mesmo que o mundo chame seu nome e você não consiga ir tranquilamente ao shopping.

Quanto vale a fama?

Aceitação ou “voyeurismo”?

Viver tocando/atuando, se divertindo, viajando o Brasil inteiro, ficando famoso, e ainda ganhar por isso, quem não quer?

EEEEUUU!!! Digo.. eu quero, eu acho.

Portanto, se você sempre usa aquela frase: “Eu não quero brilhar, eu apenas quero que as pessoas reconheçam meu talento, ouçam minha música, me elogiem quando eu estiver atuando”, então não saia da sua cidade, fique pra sempre nos barzinhos, nunca saia do underground, porque se você virar um astro e tudo isso acabar, uma coisa é certa, você com depressão, você na Sônia Abrão.

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