sexta-feira, 23 de julho de 2010

Alô! Oi! Som! Teste!

A partir de agora, você vai ler, ouvir, e ver, muitos artistas itabunenses
expondo seus pontos de vista, seus descontentamentos, seus lados lúdicos e protestantes
de maneira branda ou não.. e é claro
aquilo que motivou a criação desse blog: Música!
Faltam coisas, sobram outras, mas todo começo é imperfeito
agradeço sua visita
e seja-bem vindo quem vier por bem.

Bandas que deveriam voltar: Drink de Mandrak

Entre milhares de bandas que surgem constantemente no cenário grapiúna, uma bastante popular entre diversas tribos foi a Drink de Mandrak. Pra quem se pergunta: “O que aconteceu com o projeto?” Bruno Vela, o vocalista da banda, responde.

Por que a Drink de Mandrak acabou?


"A banda acabou porque a galera “espalhou”. Até tentei tocar o projeto com outros caras, mas não deu certo. Na verdade a gente só ta de férias, qualquer coisa estamos aí".



Composição do mês: Km 73 - Afasia

A banda itabunense surgiu em 2009 com letras fortes, que vão de protestos a estilos de vida. A canção “Afasia” (letra e música) por Tairone (responsável pelos vocais) é um exemplo de força e ao mesmo tempo sutileza no quesito ataque o alvo certo. Ainda completam o time: Tinho (bateria) e Toni (guitarra).

Ps: Na época que o video foi gravado, Peu era o baixista e Deivison o guitarrista.



Escrever um texto sobre: Fama instantânea


A regra mais básica do mundo é: “O ônus sempre vem com o bônus”.

Os dias passam, e cada vez mais alguns seres racionais se vendem por uma chance em horário nobre, independente da notícia: mulher que engravidou de cantor Sertanejo, homem que descobriu traição e postou no twitter, BIG BROTHER!

Na maioria das vezes o sucesso é tão estrondoso, quanto passageiro. Ao invés de batalhar, e se matar, e dar o máximo de si, as criaturas que sonham em aparecer nas capas das revistas, investem mais numa notícia bombástica, do que numa notícia que os segure por muito tempo na mídia. Óbvio, o motivo é aparecer, não importa sendo o quê.

Então o programa acabou, você não aparece mais na TV, os patrocinadores mandaram você pastar, você pergunta a alguma pessoa na rua se ela te reconhece, ela diz: “Não foi você que se esbarrou comigo no ônibus?”

Depois do esquecimento começam as tentativas - na maioria das vezes frustradas - de voltar pra o show cruel buzziness. Humilhação e apelação fazem o cardápio de vários programas que se aproveitam disso.

Para ser famoso, tem que ser centrado, e manter os pés no chão, mesmo que o mundo chame seu nome e você não consiga ir tranquilamente ao shopping.

Quanto vale a fama?

Aceitação ou “voyeurismo”?

Viver tocando/atuando, se divertindo, viajando o Brasil inteiro, ficando famoso, e ainda ganhar por isso, quem não quer?

EEEEUUU!!! Digo.. eu quero, eu acho.

Portanto, se você sempre usa aquela frase: “Eu não quero brilhar, eu apenas quero que as pessoas reconheçam meu talento, ouçam minha música, me elogiem quando eu estiver atuando”, então não saia da sua cidade, fique pra sempre nos barzinhos, nunca saia do underground, porque se você virar um astro e tudo isso acabar, uma coisa é certa, você com depressão, você na Sônia Abrão.

Música própria: Natasha - O dom de viver

A banda formada por: Highlander (vocal), Pedro (guitarra), Diego (baixo) e Bruno (bateria), acabam de gravar a música “O dom de viver”, a primeira do cd “Cinco horizontes”. Logo abaixo, o baixista da banda comenta como foi a gravação em estúdio, e mais detalhes sobre o trabalho.


"A sensação de entrar em um estúdio é realmente inexplicável, todo aquele equipamento que você nunca fez idéia que existia, toda a ansiedade pra ver o trabalho pronto.

Quando começamos a gravar "O Dom de Viver" não tínhamos a música totalmente pronta, tínhamos apenas o que posso chamar de "esqueleto", durante as gravações foram surgindo os riffs, solos e a pista de baixo.

Não aconselho a fazerem isso, o ideal é chegarem com tudo pronto e meter o cacete na gravação.

Pra quem está querendo gravar seus trabalhos eu aconselho escolher um estudio de confiança e que esteja disposto a por as idéias da banda realmente nas músicas, é importante.

Bem, a música o dom de viver tem como tema principal a idéia de que se você quiser ser alguém melhor, seja pessoal, como profissional, você tem condições de fazer isso, não precisa ser alguém especial para conseguir esse mérito. Nela existem também várias misturas de estilos, que realmente eu não sei definir (risos).

É isso, espero que gostem do nosso trabalho e em breve estarão prontas as canções "Cinco Horizontes" e "Green Valley" pra galera curtir.

Valeu".

Diego, baixista da banda Natasha








quinta-feira, 22 de julho de 2010

ENTRE e veja alguns pontos de VISTA

O entrevistado dessa quinzena é o grande Marcus Vinícius, guitarrista da banda Cyper. Conheça suas opiniões, suas implicações e seu gosto musical, entre outros assuntos que você só vai saber se continuar lendo.

Tocar pop/rock aqui em Itabuna já é complicado, quanto à aceitação do público. E tocar metal no sul da Bahia?

Marcus: É ainda mais complicado, pois enquanto os chamados “Metaleiros” continuarem com essa imbecilidade de querer viver uma tal filosofia, onde eles acham que ROCK é sinônimo de Anarquia, anti-sociedade, preconceito (acredite ou não apesar dos que já sofremos, dentro do próprio ROCK existe muito mais preconceito por parte dos próprios, uns com os outros) e até Vandalismo. A sociedade continuará a nos ver de maneira cada vez mais negativa, fechando mais e mais as portas para a divulgação do nosso trabalho. Fora termos tido a infelicidade de nascer numa terra onde o cenário musical vigente é tão medíocre: Axé, Pagode, Arrocha; Ou seja: “1x0 pra eles” já nascemos em desvantagem.

O metal assim como outros subgêneros do rock, é dividido em vários outros subgêneros. Qual o seu preferido?

Marcus: É muito difícil definir algo, pois estou sempre ouvindo muita coisa, atualmente tenho ouvido muito “HARD ROCK” & “HEAVY METAL” (DR.SIN, DIO, MALMSTEEN, JEFF SCOTT SOTO, TALISMAN, DEEP PURPLE, STEVE VAI, SATRIANI, VAN HALEN, BLACK LABEL SOCIETY) e outras coisas que não vem na mente agora.

Qual sua maior inspiração na música?

Marcus: Quando comecei a tocar, e o que me inspirou a tocar de verdade foi o “MARK KNOPFLER” do DIRE STRAITS, e foi aí que decidi ser Guitarrista-Solo. Depois caiu na minha mão um VHS de um sueco maluco, um tal “YNGWIE MALMSTEEN”daí minha vida virou pelo avesso. Então um tempo depois, chega ás minhas mãos um Cd de um cara que as revistas anunciavam como : “Ele toca com as mãos de 10 homens e a alma de 1.000”, um tal de “STEVE VAI” , e finalmente foi aí que descobri que eu teria que aprender a tocar Guitarra...

“STEVE VAI” é o cara que me inspira.

Você ainda acha que o rock pode salvar o mundo, ou isso foi só uma fase?

Marcus: Acho que sim, mas depende muito de quem ouve e do que ela leva consigo sobre as músicas. Acho que são os artistas, compositores etc, que teriam que tomar partido disso também, ao compor, gravar e tocar pras pessoas coisas positivas e não trazendo de volta letras com os seus problemas do dia-dia, como depressão, pensamentos suicidas, agressões, problemas pessoais etc; Infelizmente ainda tem muita gente por aí ganhando dinheiro em cima do sofrimento alheio, quando muitas só querem uma palavra de consolo. Acho que a maior solução para o mundo é o Amor e como transmitir esse sentimento por quilômetros e quilômetros de distância. Da única maneira que conhecemos e que não possuem barreiras: “A Música”. No Rock os principais transmissores dessa causa infelizmente morreram muito cedo: Freddie Mercury, John Lennon entre tantos outros. Atualmente tem um cara aí que ta fazendo a diferença Bono Vox do U2 e tem uma frase dele que traduz tudo isso aqui que eu disse: "Mesmo que não tenha poderes políticos,o Roqueiro entra no pequeno mundo que existe na cabeça de seus fãs e pode incentivá-los a sair de casa e mudar o que está errado ao seu redor..."

Verdade.

Tem sempre uma música que você ouve e pensa: “Eu queria ter sido o compositor dessa canção”. Qual seria?

Marcus: “Sultans of Swing” do DIRE STRAITS. É uma música do álbum homogêneo de 1979 e do 1º álbum de estréia da banda. Ela foi gravada com uma Fender Stratocaster Vintage, a guitarra é totalmente limpa com apenas um toque de compressor e reverb.. Há 11 anos eu era apenas um simples mortal qualquer com seu Di Giorgio no quarto e tentando aprender algumas musicas de revistinha, e depois que ouvi essa música minha vida mudou totalmente.

Estilo que você excluiria do mundo da música.

Marcus: Todos aqueles que não acrescentam em nada e nem contribuem de forma alguma na nossa vida e só fazem a sociedade se degradar mais do que já é degradada.

(HipHop,Rap, Funk, Pagode & bandinhas que fazem parte da trilha sonora de” Malhação”).

As pessoas que têm banda aqui na região, sempre falam sobre a “união” das bandas, mas nunca chegam a um denominador comum. Você acha que esse “problema” pode ser resolvido?

Marcus: Sinceramente? NÃO.

No início eu até achava que sim viu, já fui muito otimista com relação a isso, mas felizmente acordei para a dura e límpida realidade.

Apesar de termos aqui no nosso cenário muita gente talentosa, o que não falta aqui também é muita gente boçal e arrogante que não vê nada mais a não ser o que está entre os olhos e a boca e o que está dentro das calças..somente.

Aqui e em todo lugar é claro, existe um fator “X” que sempre está presente e denominaria tudo: A Inveja.

Enquanto esse sentimento prevalecer no cenário musical daqui de Itabuna nada vai mudar e as portas estarão sempre fechadas, pois fulano não quer que a banda de cicrano toque no mesmo evento que a dele com medo da galera gostar mais da banda de beltrano, e assim sucessivamente. Sabemos que tem muita banda legal por aqui entocada e que ainda não apareceu no cenário por conta justamente disso, estrelismos de certas bandas e componentes, boicotes e falta de espaço e oportunidade. Sabia que projetos terminam ou nem começam por falta de um simples local de ensaio? Complicado...Complicado...

Mas não é todo mundo que não presta não, é importante citar um cara que ta fazendo muita diferença aqui no cenário que é o brother Highlander vocalista da banda Natasha, que tá sempre aí correndo atrás de eventos, fazendo e acontecendo. Outro grande cara que tá também aew inovando bastante é o próprio criador deste blog nosso amigo, polêmico, filósofo, editor-chefe e psicoterapeuta Rilson (rsrsrsrs) atualmente também vocalista da Roma Negra, que anda tendo aí grandes e inovadoras iniciativas pra dar uma movimentada nesse cenário mais ou menos daqui, são de caras assim que estamos precisando. Se Itabuna tivesse uns 10 Rilsons e uns 10 Highlanders o cenário musical de Itabuna City seria outro.

Quais os dez álbuns que estão sempre na sua playlist?

Marcus: Vou deixar claro aqui que citarei as bandas que me influenciaram a me tornar o músico que sou hoje, tanto como guitarrista, tanto como ouvinte também. Existem muitas bandas que gosto, mas muitas mesmo, que não estão citadas aqui, porque justamente eu queria homenagear essas bandas e artistas que fizeram de mim o que sou hoje e que me acompanharam desde meus primeiros acordes até os meus momentos de profunda introspecção.

DIRE STRAITS (1979) – DIRE STRAITS

(Foi onde tudo começou. Às singelas pinceladas de Country & Blues de Mark Knopfler na sua Fender Stratocaster, que me levaram para o outro mundo das cordas: a Guitarra.)

GUNS N´ROSES - USE YOUR ILLUSION I & II (1992)

(Guns… minha primeira camisa de Rock… tinha a letra de Patience atrás.. Slash e sua guitarra de 2 braços... meus primeiros solos de guitarra tirados no violão.. minha primeira visão sobre Sexo, Drogas e Rock n´Roll!!!)

YNGWIE MALMSTEEN – LIVE IN LENNINGRAD (1989)

(Um tremendo soco na boca do estômago, nunca tinha ouvido o cara e já caiu direto na minha mão um VHS com o show completo + uma vídeo aula pra assistir, não me esqueço disso até hoje. Foi onde vi o quanto “tocar” deveria ser levado a sério).

VAN HALEN – RIGTH HERE RIGHT NOW (1993)

(Na mesma época em que tive meu primeiro contato com a música do Malmsteen tive contato com o Eddie, e foi através desse show que vi o quanto era divertido ter uma banda de Rock e tocar pra milhares de pessoas e foi onde aprendi a estudar e a aperfeiçoar a técnica de tapping. “Eruption” fez meu cérebro escorrer por entre as orelhas.)

STEVE VAI – PASSION AND WARFARE (1990)

(Foi onde tudo mudou... Acho que não há ninguém no universo que traduza tão bem esse elo existente entre o Homem e a Guitarra quanto o Steve. É inexplicável as coisas que ele faz... sua expressividade, seu lirismo, e feeling sem iguais. Completamente ABSURDO!!!)

B.B KING – LIVE IN COOK COUNTY JAIL (1971)

(Foi o primeiro contato que tive com o Blues na minha vida, até então eu tava meio que deslumbrado com minha mais recente descoberta que era essa onda meio “shred”, então o feeling e todas aquelas notas marcantes e a voz rôca do grande Rei do Blues B.B. King, chamaram minha atenção para o quão importante era ter feeling acima de tudo na música e despertou também meu amor imortal pelo Blues.)

JOE SATRIANI – SURFING WITH THE ALIEN (1987)

(Mestre dos Mestres. Era tudo novo pra mim, melodias marcantes, foi uma descoberta de mais técnicas para meu dicionário e um virtuosismo sem igual. “Satch Boogie” e “Midnight” são fenomenais.)

DR. SIN – DR.SIN II (2000)

(Impressionante que justamente foi esse o primeiro Cd da banda que eu ouvi. Eu já tinha ouvido falar do Edu Ardanuy o guitarrista e da sua banda em geral o Dr.Sin; fiquei sem entender nada e ainda mais sendo uma banda nacional até então eu só conhecia Angra e Sepultura, mas aquilo pra mim era novo; Pra ficar ainda melhor os vocais do Michael Vescera que eu conhecia dos projetos com o Malmsteen. Simplesmente melhor guitarrista Edu e melhor banda de Rock do Brasil: DR.SIN.

QUEEN – LIVE IN WEMBLEY STADIUM (1986)

(Foi o primeiro contato ao vivo que tive com os Deuses do Rock. Brian May e suas frases melódicas e uma pegada impressionante. Roger Taylor e uma rítmica impecável, sem esquecer as perfeitas linhas de baixo de John Deacon. Sem falar no maior frontman de Rock que o mundo já viu e que nunca mais veremos outro igual: Freddie Mercury. Freddie é inigualável. Todos aqueles que amam a música deveria escutar Queen.)

JEFF SCOTT SOTO – LOST IN TRANSLATION (2004)

(Apesar de ter conhecido esse excelente vocalista á apenas alguns anos, me tornei um fã incondicional do seu trabalho, seja na época com o Malmsteen, seja na carreira solo ou com o Talisman outra grande influência minha. Ele despertou meu interesse em cantar e trabalhar minha voz. Jeff é com certeza um dos maiores vocalistas de Rock de todos os tempos juntamente com Dio, Coverdale, Steve Perry, e Freddie Mercury.)

Despeço-me e agradeço desde já pela oportunidade, viveríamos num mundo bem melhor se as pessoas respeitassem mais o ser humano.

Meu pai me disse uma frase que me marcou muito e que guardo até hoje:

“O HOMEM NASCE IGNORANTE E É NESCESSÁRIO ANOS NA SUA VIDA PARA QUE ELE SE TORNE APENAS ESTÚPIDO”.

Que possamos ser melhores que isso.

Grande Abraço!

Ouçam: Meu Amor e Uns Centavos


A banda intitulada de indie/alternativa nasceu em Fevereiro desse ano em Itabuna. Formada por Ricardo Dias (voz e guitarra) Jorge Fidelman (contrabaixo e vocais) e Juliano Rebouças (bateria). Composições próprias é sinônimo de prioridade da banda, que nessa formação, tocavam nos anos 90 como banda “Néctar”. Hoje, segundo os próprios integrantes, as letras estão mais maduras e atuais. Pra ouvir as músicas e ler mais sobre a banda Acessem:www.myspace.com/meuamoreunscentavos

Poesias, devaneios, e utopias


Orgia carnal em prol da desgraça espiritual
Sentado com corpo marcado

Onde o sangue em noites calhadas mil vezes foi jorrado

Aos poucos montantes alimentando as rosas negras que brotam no devido prazo

Saídos de profundos cortes que deixaram apenas buracos

Ainda falta uma cor no prisma piramidal
Tornando tudo um caleidoscópio não mais outrora conceitual

Eu vejo a minha face na cara do degradado

Se afogando de fração em fração nas poças que habitam o asfalto molhado
E às vezes rindo com expressão insana sádica

Perturbando os sãos com a minha lírica face demonizada
Bandeira branca à esperança pela ordem antagônica
Só e para a necessidade mundana.



Por: André, vocalista da Doom Creew



Incentivo público. Não que apenas o governo possa fazer alguma coisa, as pessoas também têm seu papel importante, mas se o governo ajudasse agilizaria mais”

Laísa Eça, vocalista da Manzuá, sobre a falta de espaço pra música de qualidade em Itabuna.





"Acho que é como quando a gente fala mal do Cine ou Restart sem conhecer, ou fala mal de pagodeiro.. e etc. Os maiores roqueiros da historia também, só deram esse tipo de exemplo né? Ai fica o estereotipo.



Nuno, baixista da Kaus, sobre os “rótulos” atribuídos aos roqueiros".








"Axé não é descriminado, o pagodão sim, por causa das letras!!!

Pois a maioria das musicas contem letras de baixaria e outras incentivam brigas nas festas.

As próprias bandas com as letras fazem isso. Então o pagode baiano esta desvalorizado, mas o pagode baiano é adorado por todos, quando vem com uma letra boa e

dançante,como “rebolation”, que é sucesso em todo o mundo".


Gilmar, dançarino da banda Sincera Ê, de Portugal (pelo MSN), sobre a descriminação dos ritmos “baianos”.